CAMPO DO MEDO - EXPLICADO!

Heyyy galerinha! Há alguns dias a Netflix lançou um filme de terror adaptado de uma das obras de Stephen King, Campo do Medo, que foi escrita por ele e seu filho Joel Hill. 

Nessa obra, Stephen e Hill brincam com o conceito de linhas do tempo em uma mesma realidade, pode parecer meio complicadinho, mas se assistir com um pouco de atenção dá para entender como funciona a lógica do filme.  

Então vamos lá! 

LEMBRANDO TEM SPOILERS !!!!!!

O filme começa nos apresentando a Becky e o Cal, dois irmãos, que estão indo para San Diego. A Becky está grávida e isso força Cal fazer uma parada no meio do caminho. 

Assim eles param em um matagal que se perde de vista. Este campo é composto por uma grama muito alta. Nesta parada eles ouvem um garotinho pedindo ajuda, a voz dele supostamente vem lá do meio do mato. 

A Becky, então decide ajudá-lo, assim Cal diz para ela esperar que ele vai estacionar o carro lá próximo a Igreja e no campo dessa igreja tem vários carros de épocas diferentes e em diferentes estados de conservação. 

Após estacionar, ambos decidem entrar no campo e aí a coisa fica séria, pois lá dentro do campo o tempo, o espaço, som e toda percepção fica confusa fazendo assim os irmãos se perderem e não conseguirem encontrar o Tobin e eles ficam vagando por lá. 

Seguindo o filme somos apresentados a Travis, o namorado de Becky e posteriormente a Tobin e sua família e é a partir desse momento que as linhas dos tempos se cruzam e se seguem, não havendo escolhas, pois todas as escolhas serão feitas ao mesmo tempo, dessa maneira conhecemos as várias versões de acontecimentos distintos que ocorrem com eles.  

O campo deseja que todos que entram lá dentro sejam parte dele mantendo-os presos. Tem várias pessoas lá dentro, todas elas presas em suas linhas do tempo, algumas se ligam outras não. 

O Campo tem suas próprias regras, por exemplo, o campo não move coisas mortas. Então, tem uma versão em que a Becky morre, outra que o cachorro de Tobin também está morto e uma outra que o cachorro está vivo. 

As linhas se formando e se cruzando fazem os personagens descobrirem uma antiga rocha negra, tão antiga quanto o tempo e descobre que ela sabe como fazer com que eles saiam do campo, mas a partir do momento que você a toca, você desiste e aceita fazer parte daquele lugar. 

Então em algumas versões de tempo temos Tobin tocando a pedra e levando Travis até a pedra, uma versão que ele não toca, que o pai do Tobin toca a pedra e assim por diante. 

Mas seguindo para o desfecho do filme, em uma versão da linha temporal Traveis decidi tirar a Becky do matagal, por isso ele toca na pedra fazendo com que ele veja como sair, pegando Tobin, ele o leva para a Igreja. Ao chegar lá Tobin consegue impedir a Becky de entrar no mato e desse jeito é criada uma nova linha do tempo onde Becky não entra no matagal e some por dois meses. O que nos leva a Travis, ele não vai procurar por ela, pois ela chegou ao seu destino em São Diego.  

Uma versão do Travis morre no mato, mas uma outra está viva na linha do tempo da Becky que não entra no campo, da mesma forma, também ocorre com o Tobin, tendo uma versão dele vivo no campo e uma outra versão viva que ainda não entrou no mato. 

Ufaa!! Meio complicado, até parece que as coisas estão andando em looping, mas na verdade tudo está ocorrendo no mesmo espaço de várias maneiras diferentes. 

Deu para entender mais ou menos o filme? Espero ter ajudado vocês!! 

Beijos e até próxima!!  

E aí, tudo bem? 

Esses dias acabou um anime que foi bastante falado, teve um hyper incrível. Demon slayer, como é conhecido aqui no ocidente ou Kimetsu no Yaiba, como se chama lá na terra do sol nascente, se tornou o queridinho dessa temporada. 

Kimetsu no Yaiba é um shonen como tantos outros com os mesmos clichês de sempre, mas que conseguiu se destacar porque soube com utilizar esses clichês na sua narrativa. 

É uma animação feita com um rigor técnico incrível, com movimentação fluída e bem desenvolvida, um 3d bem usado com um estilo artístico magnifico, seus traços por mais comuns que sejam sabem expressar seu charme e exprimir de maneira clara as emoções de seus personagens. 

É uma animação linda, digna das animações feitas pelo Studios Ghlibi, mas não é apenas de beleza técnica que é feita essa animação, por mais que não nos traga algo diferente da formula básica de shonens, ainda sim surpreende com a história que é contada, com personagens bem cativantes e momentos de tirar o fôlego. 

A narrativa nos apresenta um garoto comum, que vive em uma pequena vila no Período Taisho no Japão, lá ele vivia com a sua família, mãe e irmãos. Mas eis que um dia a vida vem e destrói tudo que o Tanjiro Kamado conhecia.  

Nas garras de um oni (demônio do mal que não pode andar ao sol) sua família é toda destruída tendo como única sobrevivente, se podemos chamar isso de sobreviver... Nezuko, sua irmã que é transformada em demônio (oni) comedor de humanos. 

Com essa base Kimetsu avança na narrativa, nos apresentando os personagens com histórias bem construídas e que vão se entrosando e a cada passo que o anime avança mais interesse é despertado em nós telespectadores. A construção de personagem é tão bem-feita, com histórias consistes que nos faz até sentir empatia pelos onis.  

E por fim temos um vilão que logo é nos apresentando, mas de quem não sabemos de nada, porém ele passa um poder que nos deixa apreensivo com relação a segurança dos nossos personagens. 

A cada episódio a história vai crescendo - claro! - chegando ao ápice épico nos episódios 18 e 19. São episódios que você assiste segurando o folego, sem piscar e tão cheio de expectativa e emoção.  

A primeira temporada está completa – e vocês podem acompanhar tudo lá no Crunchyroll - e com a segunda temporada já anunciada em filme que vai sair em 2020. 

Então galera é isso, recomendo bastante que vocês assistam e tirem suas próprias conclusões. 

A Ganha Pão (Netflix)

  Ao contar uma história repassamos a nossa noção de mundo para o próximo e assim perpetuamos o que somos através dos tempos vindouros.
 

A Ganha Pão é um filme que deve ser assistido independente da sua idade, garanto que você vai se encantar e também refletir. É um filme denso e carregado de reflexões.

Em seu enredo conhecemos a Parvana, filha do meio de uma família que mora no Afeganistão do regime Talibã.

Nesta família, tem o pai, um ex professor que perdeu perna devido as contantes guerras que assolaram aquele lugar; uma mãe escritora que agora vive refugiada dentro de casa que cuida de seu filho de colo e sua filha mais velha.

Perante o Talibã as mulheres devem viver sob a guarda de um homem, elas não podem e não devem fazer nada, tudo tem que ser feito acompanhado de um homem. Nem andar na rua, trabalhar, estudar, até atendimento medico é negado a elas.

É diante dessa situação que Parvana tem que vive, mas devido "as coisas da vida", ela deve encontrar uma forma de viver e ajudar sua família. Pois seu pai, o único homem da família é preso por motivos x - não vou citar, pois seria spolier, você vai ter que assistir e refletir sobre isso também.

E agora sem um homem o que elas podem fazer?

Então a única forma que ela encontra é transformar se em menino, usando as roupas de seu irmão mais velho, que morreu e não sabemos como morreu, e desfazendo de sua feminilidade, siiiimmm.. ela vai cortar seus longos e negros cabelos T_T

Ao longo do filme a Parvana conta uma histórias para seu irmão mais novo que vai se entrelaçando a história principal do filme e que revela a verdadeira essência dela e ao final da histórias é  revelada sua dor, na verdade a dor da família. 

A Ganha Pão é um filme singelo, denso e tocante que nos faz pensar sobre a condição de ser mulher.

Eu tenho certeza que você assim como eu nuca parou para pensar no peso da palavra Mulher, da força que transmite.

Ao longo da história somos julgadas, vista como objeto ou como seres fracos ou sem valor. Somos agredidas, maltratadas, judiadas e subjugadas ao peso de um pecado que não comentemos de um erro que não fizemos. Só nascemos.

Assista ao filme, não o julgue como filminho bobo de empoderamento... Assista e depois reflita independentemente do sexo que você tenha ou escolha; Qual o valor que você dá ao ser que se intitula por MULHER?

  

Então depois de muito tempo é isso que tenho para falar!

Beijos 

O Alienista - Nova série policial da Netflix

Heyyyy pessoinhas! Não sei vocês, mas eu já terminei de assistir a nova série da netflix. O Alienista estreio na Netflix ontem, 19 de abril e está espetacular!

Ambientada na Nova Iorque do fim do século XIX, o Alienista nos apresenta uma trama de suspense policial/psicológico. A série é baseada no livro de mesmo nome escrito por Caleb Carr, tá quando eu vi o nome até pensei que fosse uma adaptação do livro clássico de Machado de Assis.
Na trama nós conhecemos John Moore, repórter do The New Time, o Dr. Laszlo Kreizler, o alienista - esse termo é usado para os médicos daquela época que tratavam de distúrbios mentais, o que nós conhecemos hoje como psiquiatra. - Sara Haword, uma mulher que deseja se tornar a primeira investigadora e os irmão Marcus e Lucius que se dedicam a parte científica da criminologia.
 Com este grupo formado, eles vão tentar descobrir quem é o assassino que num ritual sádico mata jovens meninos que se prostituem.
Como um típico romance de policial psicológico nós vamos conhecendo a mente do homem e as emoções que permeiam suas ações. Com bastante empenho o Dr Kreizler tenta descobrir o porque desses assassinatos tão vis.
A série se empenha com muito esmero em recriar a Nova Iorque do final do século XIX, o figurino está esplendido, a ambientação do cenário, escuro e sujo como era bem naquela época. Ela também tenta fazer relação com temas bem atuais como a prostituição infantil e a luta das mulheres por reconhecimento, mas deixa um pouco a desejar com relação os relacionamento entre personagens, no meu ponto de vista foi um pouco corrido, mas nada que afete a produção que está excelente.
Mas o desenvolvimento do assassino e de suas motivações foi impecável!
A série é excelente, os atores são excepcionais e a narrativa perfeita.
Com o fim da série você fica desejoso pela próxima temporada e desperta a vontade de conhecer o trabalho do autor Caleb Carr.
Bem amores é isso, super recomendo a nova série, ela é muito bem produzida e tem uma trama envolvente.

Diario de um Exorcista - Zero

Esses dias estava eu, linda navegando na net quando me deparo com uma notícia que me deixou
curiosa: "Filme de exorcismo nacional atinge 1 milhão de viewer  na nossa amada Netfilx."
Então fui lá me dá ao deleite desse filme e hoje trago para vocês minha critica a respeito dele.
Diário de um exorcista - Zero é um filme nacional corajoso sobre terror, eles foram para uma temática bastante batida, mas muito apreciada para aqueles que gostam do gênero... A eterna luta do homem contra o Demônio.
Então, vamos la, o filme foi produzido de maneira independente por Renato Siqueira e Beto Peroncini, baseado no livro de mesmo nome produzido por Renato Siqueira.
O filme foi distribuído pela Europa Filmes e é o primeiro do gênero nacional ter lançamento mundial pela Netflix.
O filme é bem produzido e roteirizado, a maquiagem é bem feita e os efeitos especiais são bons na medida do possível, não vamos esquecer que os produtores não contaram com ajuda financeira de nenhuma outra fonte que não seus bolsos, o que torna esse filme bastante corajoso. Um detalhe importante é que o filme não é  estilo trash, mas isso não quer dizer que não tenha umas pequenas dose de "trashismo", na verdade são essas pequenas dose que faz o filme ser tão charmoso.
Originalidade do roteiro... bem, não tem como ser original em uma temática tão simples como exorcismo. É um mais do mesmo, mas um mais do mesmo bem contado que te prende e faz você prestar atenção.
Teve algumas pequenas falhas? Teve. Teve algumas atropelos na narrativa? Teve, mas nada que impeça uma boa imersão na história.
Deixando essas pequenas coisas de lado, filme se torna uma grata surpresa. Tendo pitadas de filme trash dos anos 80, com uma narrativa bem direta sobre os exorcismos e trazendo uma forma diferenciada de cerimonia que é a crucificação.
Recomendo que você assista o filme de cabeça aberta e assim tenha um bom aproveitamento, pois o filme é bom e a história e a narrativa também é muito boa. Não fique preso  a efeitos mirabolantes, a atuações perfeitas e cenários estonteantes, pois esses "pré-conceitos" não faram você aproveitar o filme que realmente é uma verdadeira demonstração de valentia do cinema nacional em um gênero que só temos como representante o nosso querido Zé do Caixão.
Bom então vão lá conferir, como falei o filme esta disponível na Netflix... Ahh e algo importante esse filme vai se tornar uma franquia, espero muito que vocês ajudem assistindo ao filme e dando aquele apoio aos produtores, para que eles possam continuar arriscando-se cada vez mais nesse gênero.

Beijos e xauuu amore!

Natsume no Yuujinchou - O anime mais amorzinho da vida!

Yooooo Pessoas! Hoje vim trazer uma recomendação de um anime que vi esse dias, e pela maioria de votos ele é o anime mais amorzinho que você possa ver.

Natsume no Yuunjichou, ou Natsume e o livro dos amigos é um mangá criado por Yuki Midorikawa com uma temática sobrenatural com yokais. - Mas o que são Yokais? São espíritos com formas humanas e de animais que fazem parte do folclore japonês. Vocês já devem ter visto o mais popular que é o Ynuyasha.
Então voltando, em Natsume no Yuunjichou, nós conhecemos a história de Natsume um garoto que ficou órfã quando era criança e ele tem a habilidade de poder ver esses espíritos e yokais e por isso ele acaba pulando de casa em casa, até encontrar a família Fujikawa. Esse dom ele herdou da avó dele junto com o livro dos amigos, este livro nada mais é que um caderno com nomes de Yokais que a Reiko, avó do Natsume, possui. Ela desafiava os Yokais e os que ela vencia os fazia escrever seu nome nesse caderno, tendo assim o controle sobre eles.
O livro dos amigos é muito importante para os yokais, pois quem o possuir pode controlar os yokais que tem seu nome lá escrito, despertando assim o interesse do yokai Nyanko sensei, que é um youkai que foi despertado acidentalmente pelo Natsume e acaba ajudando ele, com a promessa que se ele morrer o Nyanko sensei fica com livro.

(Nyako-sensei é um gato no estilo gato da sorte japonês que adora comer e bebe sake, mas quando oNatsume tá em perigo ele sempre aparece para salvar o dia!)

Então, só o Natsume pode libertar os yokais desse contrato feito com a Reiko, pois ele tem o mesmo poder espiritual da avó, quando ele descobre sobre esse livro que só ele pode liberta-los, então ele resolve desenvolver os nomes dos yokais para que eles possam ser livres.

Em Natsume no Yuunjichou, nós temos o crescimento progressivo do Natsume, que com o tempo vai aprendendo mais sobre seu dom e começando a gostar dele, pois ele acaba fazendo muitos amigos sobrenaturais. Essa evolução e mudança no comportamento do Natsume também se dá ao conhecer a família Fujikawa e seus amigos que com todo carinho vai qubrando o coração medroso e assutado do Natsume.
Cara, é o anime mais amorzinho que eu já vi, é muito lindo você ver o Natsume se abrindo e conhecendo pessoas que o aceitam, mesmo sem saber dos seus segredos, mas que o entende. Também ver o desenvolvimento das amizades que ele vai fazendo com os Yokais e percebendo que eles não são seus inimigos, mas que são seres que assim como nós humanos também sente amor, medo, dor, solidão e compaixão.
E sério super recomendo, porque é muito fofo de mais, sabe te toca e te passa altas lições sobre bondade, sobre amizade, em ser uma pessoas melhor.
É isso gente, assistam Natsume no Yujinchouu é super amorzinho mesmo,vale para meninos e meninas. Ele está disponível em suas seis temporadas lá no nosso amado Crunchyroll (patrocina nós Crunchyroll).

Perdidos no Espaço - Nova série da Netflix de Sic-fi.

Sexta-feira 13 não foi só dia das bruxas voarem soltas por aí espalhando azar para todos os lados, na verdade muito pelo contrário, foi dia de grande estreia para a nossa queridinha de transmissão de straemer, Netflix.

Ontem, sexta feira 13 de abril a Netflix trouxe ao seu catálogo o remake de Perdido no Espaço, série bem saudosista da década de 60.

Olha não posso falar muito sobre a serie de 60, mas sobre essa nova serie que a Netflix trouxe, posso falar e falar apenas bem.

Em Perdidos no Espaço nós temos temáticas bastantes atuais sobre o que nos reserva o futuro, poluição, destruição, guerra e a provável destruição da Terra por nossas mãos.

Neste contexto caótico nós conhecemos a família Robinson que decidiu recomeçar a vida no distante Alpha Centauri. Seria tudo flores e amores se problemas não acontecesse e parte da tripulação da espaçonave não caísse em um planeta desconhecido. E assim começa a aventura com nuance de drama e toque de comedia, bem suaves.
Os personagens são bens construído e desenvolvidos, temos um forte protagonismo feminino, é isso aí, nós mulheres mostrando que somos fodas!
Então nós temos como integrantes da família Robinson a matriarca Mureen, forte e brilhante; Dr Judy, filha mais velha, tem um caráter destemido, Penny a filha do meio, bem durona e o filho mais novo Will que é um amorzinho.
Temos uma vilã que é bem pé no saco a "Dr Smith" que destila seu veneno por onde passa, construindo intrigas e complicando ainda mais a vida da família.
Em Perdidos no Espaço temos uma trama bem construir fazendo a gente prender a respiração e não desgrudar os olhos da frente da tela para ver o que pode acontecer.
Os personagens principais são carismáticos nos fazendo nos apegar por eles, principalmente a Debb - a galinha - por ela a gente reza pra que tudo termine bem.
Bom, brincadeiras a parte, a serie é bem desenvolvida e com efeitos visuais incriveis, com saídas bem perspicaz para os problemas enfrentados pelos Robinson e demais mebros da série.
Uma ótima pedida para esse final de semana, super recomendo.